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Algar e Liberty Latin America mostram resultados de eficiência operacional com IA no setor de telecom

A inteligência artificial já gera impactos reais nas telecomunicações. No #TelcoTransformationLATAM 2025, Algar e Liberty Latin America apresentaram como a tecnologia economiza milhares de horas em operações e personaliza a experiência de clientes em larga escala.


Maria Fernanda Amaral


O painel “Aplicação da IA nas rotinas de operações”, realizado no primeiro dia do evento Telco Transformation Latam 2025, em 27 de agosto, no Rio de Janeiro, reuniu executivos das duas empresas para compartilhar aprendizados sobre como a tecnologia está transformando processos internos e a experiência dos clientes. A sessão foi moderada por André Kriger, ex-CEO da FiBrasil e atual advisor na Investidores.vc.


Enock Cabral, Head de Automação e Inteligência Artificial da Algar, destacou que a companhia já opera com 81 agentes inteligentes, responsáveis por mais de 39 mil horas economizadas em apenas um ano e meio. Segundo ele, a estratégia se apoia em três pilares: eficiência operacional, melhoria da experiência do cliente com IA generativa e aumento de vendas.


Enock também ressaltou o papel-chave da mudança cultural como base dessa transformação, com ações como letramento e conscientização digital dos colaboradores. “Todas as nossas soluções passam primeiro por testes internos. Isso inclui ensinar os colaboradores em como fazer as perguntas certas para obter o máximo das ferramentas inteligentes.”, exemplificou.


Por sua vez, Iván Darío Gómez, Diretor de Data Science and Engineering da Liberty Latin America, apresentou como a IA já apoia análises de churn, identifica clientes de maior risco, negocia acordos de pagamento e até personaliza campanhas de venda.


Para ele, o diferencial vai além de trabalhar a qualidade da base de dados e está relacionado a construir autonomia para a IA generativa. “Ao entender o contexto e ter liberdade de atuação, a IA pode gerar muito mais valor para os processos.”, pontuou Iván.


Ao final, ambos reforçaram que a adoção de IA não se limita à tecnologia, mas exige alinhamento entre todas as áreas da empresa, cultura de inovação e apoio direto da alta liderança, para garantir investimento adequado e permitir testes contínuos de aperfeiçoamento.


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